AS ABELHAS NA VISÃO DO COLMEIA VIVA®

As espécies de abelhas podem ser organizadas de diversas formas. Para o Colmeia Viva®, as abelhas devem ser compreendidas a partir da sua função na agricultura e de sua interação com uso de defensivos agrícolas.

Comerciais (criadas)
Silvestres

O trabalho de organizar as abelhas no formato aqui proposto foi inspirado nos diversos conhecimentos e pontos de vista provenientes de especialistas, acadêmicos, pesquisadores, representantes governamentais e dos setores agrícola e apícola acumulados ao longo da estruturação do projeto e está em constante aperfeiçoamento.

Essa visão é fundamental pois permite desenvolver ações mais assertivas que propiciem, ao mesmo tempo, a proteção racional dos cultivos, a valorização do serviço de polinização, a proteção das abelhas e do meio ambiente e o respeito à Apicultura.

Abelhas com função comercial ou criadas:

São as abelhas exóticas, introduzidas pelo homem no território brasileiro, e as silvestres criadas – abelhas nativas da mata local que foram domesticadas para uma função comercial. Essas abelhas destinam-se em geral à produção de mel, cera, geleia real, própolis, entre outros, bem como ao serviço de polinização na Agricultura. Os serviços de polinização realizados por abelhas na agricultura têm a função de maximizar o potencial produtivo dos cultivos e se dão através de aluguel de colmeias e sítios de nidificação que são as áreas para criação de ninhos.

Abelhas silvestres:

São as abelhas nativas da mata brasileira, não introduzidas no habitat pelo homem. Responsáveis pela polinização de áreas naturais e também de agroecossistemas.

A CRIAÇÃO DE ABELHAS SILVESTRES NO BRASIL

Além dos criadores de abelhas Apis sp, um movimento crescente no Brasil, já regulamentado em alguns estados brasileiros, é criação de abelhas silvestres para fins comerciais como a produção de mel e cera, atividade conhecida como Meliponicultura. Essas abelhas também têm sido empregadas na agricultura, na polinização de alguns cultivos como morango, berinjela, maracujá e tomate.

AGRICULTURA E POLINIZAÇÃO

– Culturas dependentes da polinização animal (incluindo as abelhas) contribuem com 35% do volume de produção mundial de alimentos, representando 5% a 8% em valor da produção mundial. Esse dado faz parte do relatório divulgado em 2016 pela Plataforma Intergovernamental de Serviços Ecossistêmicos e Biodiversidade (IPBES).

– O conceito de dependência de polinização na agricultura está ligado a quanto certo cultivo depende da polinização para alcançar todo o seu potencial produtivo, não só em quantidade, mas em qualidade também.

Abelha

Cultivos dependentes de polinização por abelhas, se não são polinizados, podem ter uma redução na produção de 40% a 100%.

Abelha

Cultivos beneficiados pela polinização podem perder entre 10% e 40% de sua produtividade se não forem polinizados.

Cultivos não dependentes de polinização, não são muito afetados pela visita de abelhas.

– As práticas de manejo agrícola e apícola devem ser realizadas sob medida, segundo as características dos cultivos e sua relação com a polinização. Por isso, classificamos os cultivos agrícolas como dependentes, beneficiados e não dependentes de polinização realizada por abelhas.

Dependência de polinização por abelhas

Serviço comercial de polinização na Agricultura: Muito comum na Europa e Estados Unidos, os serviços de polinização realizados por abelhas na agricultura têm a função de maximizar o potencial produtivo dos cultivos e se dão por meio de aluguel de colmeias e sítios de nidificação, que são as áreas para criação de ninhos.

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